Santa Catarina, 22 de Setembro de 2025
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» Vistoria da bacia carbonífera em Lauro Müller Em outubro de 2012, representantes do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar realizaram uma visita na bacia carbonífera sul catarinense, na SubBacia dos Formadores do Tubarão, e encontraram restos de papel moeda na margem direita do Rio Rocinha (28°23´47.58"S; 49°25´45.56"O e 28°23´34.49"S; 49°25´23.85"O). Diante disto, o comitê questionou a Casa da Moeda do Brasil por meio de ofício a fim de esclarecer de onde poderia ter vindo este resíduo. Através de contato telefônico agendamos uma visita de dois representantes da Casa da Moeda do Brasil e um representante do Banco Central de Curitiba/PR, que responde pelos Estados de Paraná e Santa Catarina, a fim de conhecer o local com depósito de papel moeda.
No período de negociação para realizar nova vistoria no local em questão, o Sr. Aran do Banco Central de Curitiba informou-nos que existe uma empresa que realiza trabalhos de recuperação ambiental, fazendo o uso de papel moeda triturado. O que reforçou a vontade de vistoriarmos o local e encontrar algum trabalho diferenciado de recuperação na região.
A vistoria dos representantes supracitados na área em questão ocorreu no dia 06/05/2013 em companhia de Silvio Tiago Cabral, representante da UNISUL (Universidade do Sul de Santa Catarina) e de Guilherme Junkes Herdt, Consultor do Programa SC Rural / Microbacias III no Comitê Tubarão e Complexo Lagunar. Nesta oportunidade, constatou-se que após sete meses ainda existem vestígios de papel moeda na margem direita do Rio Rocinha, mas agora com a presença de uma camada de rejeito piritoso sobre a camada de papel moeda no ponto 28°23´47.58"S; 49°25´45.56"O. A área de depósito da pirita é por vários motivos, imprópria para o local, por estar sobre a área de mata ciliar e por estar em contato com o rio diretamente. Além disso, constatou-se a retirada de seixo rolado no leito e na margem do rio no ponto 28°23´34.49"S; 49°25´23.85"O, possivelmente para estradas e aterros, levando consigo parte dos resíduos que foram constatados na visita de outubro de 2012 . O Sr. Aran informou-nos que a o Banco Central destrói as cédulas danificadas e as fornece para a empresa que mistura as cédulas trituradas num composto utilizado para seus trabalhos de recuperação ambiental e inclusive nos trouxe uma amostra do material. Porém, observou-se que a granulometria da amostra é diferente do material que foi encontrado na área em questão.
O Comitê Tubarão e Complexo Lagunar está aguardando o a resposta do ofício que enviamos, para tomar as devidas providências. - 06/05/2013 Fonte:Guilherme Junkes Herdt |